
02/07/2025
Não morra com seus mortos.
Você sabia que, muitas vezes, as lágrimas que derramamos por quem partiu falam mais da nossa dor do que da deles? Choramos porque sentimos o vazio ao nosso lado, porque acreditamos, num canto da alma, que tudo acabou. Mas não acabou.
A morte não é o fim, é apenas um sopro que leva o espírito a outro plano — um lugar onde não existe dor, nem doença, nem as limitações que o corpo impõe. Lá, eles seguem amparados pela luz divina, livres das sombras do mundo material, despertando para a verdadeira vida, aquela que jamais se apaga.
Eles não se foram. Apenas mudaram de morada. Habitam o silêncio dos nossos pensamentos, o canto suave da saudade, o eco de cada memória que o coração teima em guardar.
Se você os amou em vida, ame-os agora de um jeito ainda mais puro, sem cobranças, sem a dor do apego, apenas com gratidão pelo tempo partilhado. Traga-os para perto em suas lembranças, conte suas histórias, sorria pelos momentos que viveram juntos.
Eles não precisam do seu luto, mas da sua paz. Honre-os vivendo a vida que você ainda tem, espalhando amor, doando luz, sendo tudo aquilo que eles desejariam ver florescer em você.
Respeito a sua dor, porque sei o quanto ela aperta o peito. Mas lembre-se: a morte é apenas uma parte do caminho. É um segundo nascimento, um retorno ao lar maior de onde todos viemos.
Não morra com seus mortos. Viva por eles, por tudo que eles te ensinaram, por tudo que você ainda pode ser.