Evoé Casa de Criação

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Quero registrar minha profunda gratidão a todas as vozes que ecoaram ao longo da criação da minha tese. Vozes que se fiz...
18/09/2025

Quero registrar minha profunda gratidão a todas as vozes que ecoaram ao longo da criação da minha tese. Vozes que se fizeram canto, silêncio, escuta, resistência e abraço. Vozes que me inspiraram e me sustentaram, ajudando a costurar esse percurso que não é apenas acadêmico, mas também humano, artístico e coletivo.

A cada pessoa que esteve presente, seja do outro lado da tela, acompanhando à distância, seja ao meu lado, de forma presencial, compartilhando comigo a respiração dos encontros, deixo meu mais sincero agradecimento. Cada olhar, cada palavra de incentivo, cada gesto de presença me lembraram que pesquisar também é caminhar em companhia.

Meus familiares e amigos foram esteio e abrigo. Com sua paciência, sua generosidade e sua fé constante, mostraram-me que o conhecimento floresce melhor quando regado pelo amor. Sem vocês, esse percurso teria sido mais árido; com vocês, tornou-se caminho fértil, cheio de vida e esperança.

Minha gratidão se estende à orientadora Deolinda Vilhena, cuja delicadeza, rigor e generosidade de partilha foram bússola e horizonte neste processo. Sua presença foi guia atento, capaz de transformar o percurso em espaço de descoberta e liberdade criadora.

Agradeço ainda à banca luxuosa, composta por Angela Reis, Aroldo Fernandes, Marcelo Lazzaratto e Eliene Benício, que acolheu este trabalho com generosidade, escuta e olhar crítico, ampliando os horizontes da pesquisa e iluminando com novas perspectivas os caminhos a seguir.

Quero também deixar um agradecimento especial aos grupos Finos Trapos e Coletivo Dasliliths, que não apenas habitam estas páginas, mas também habitam minha história. São territórios de memória e invenção, espaços onde aprendi que a arte é também morada, onde a criação pulsa como forma de existir e resistir. São faróis que iluminam, redes que acolhem, e vozes que me lembram, todos os dias, que o teatro é sempre coletivo.

Este caminho não foi solitário. Foi tecido em partilha, entrelaçado por presenças que me ensinaram que toda pesquisa é também gesto de afeto, cuidado e encontro. Se esta tese chegou até aqui, é porque carrega em si os traços de muitas mãos, muitos corações e muitas vozes.

Convite à TravessiaHá caminhos que não se percorrem sozinho.Minha tese é feita de encontros, memórias e afetos, e agora ...
16/09/2025

Convite à Travessia

Há caminhos que não se percorrem sozinho.

Minha tese é feita de encontros, memórias e afetos, e agora chega o momento de partilhar essa travessia com quem me acompanhou de perto ou de longe.

Hoje, abrirei as páginas vivas deste trabalho diante da banca examinadora, mas também diante dos corações que quiserem se juntar a mim.

Defender é também celebrar: a pesquisa que se fez corpo, casa, território; a escrita que se fez poesia; a vida que se fez teatro.

Sua presença será como vento que sustenta as velas neste último porto antes da partida.

Evoé

Dsigner

Convite para um Encontro de Afetos 🌿No coração pulsante de Salvador, onde ruas e praças guardam histórias de luta e inve...
10/09/2025

Convite para um Encontro de Afetos 🌿

No coração pulsante de Salvador, onde ruas e praças guardam histórias de luta e invenção, uma pesquisa se transforma em cena, em corpo, em memória viva.

Minha tese de doutorado – “Sede dos Grupos de Teatro Finos Trapos e Coletivo Dasliliths: Espaço de afeto dedicado à produção de memória e conhecimento” – é mais do que um trabalho acadêmico: é um gesto político, um ato de escuta e um exercício de cuidado com os lugares que insistem em fazer existir o teatro, mesmo diante das ausências de políticas públicas e das intempéries de cada tempo.

Este estudo é um mergulho nas casas onde o teatro se reinventa, onde cada parede carrega as marcas de quem as construiu, ensaiou, sonhou. É a memória viva de grupos que transformam tijolo e concreto em abrigo para a arte, em território de resistência e em espaço de produção de conhecimento coletivo.

Quero celebrar este caminho com você.
Será uma tarde para partilhar os aprendizados, agradecer às pessoas e espaços que sustentam o teatro de grupo e afirmar que fazer pesquisa também é fortalecer redes, reencantar o presente e abrir frestas de futuro. Ao habitar essas sedes com o corpo e com o pensamento, reafirmo que o teatro é ferramenta de transformação, de convivência e de insurgência.

✨ Quando: 16/09 · 14h
📍 Onde: Casa Preta, Salvador/BA
📺 Transmissão ao vivo: Canal do YouTube do PPGAC-UFBA

Este é um convite para você somar sua presença a este gesto de celebração, memória e luta.

Venha habitar comigo esse lugar de afeto, seja no espaço físico ou pela tela, e fazer parte desse coro que afirma que a arte é necessária, que a pesquisa é ato de resistência e que o encontro é o que nos mantém de pé.

Arte gráfica

Doze invernos passaram desde que ergueram seus corpos como chamas.Doze invernos se passaram desde que Lilith soprou seus...
05/09/2025

Doze invernos passaram desde que ergueram seus corpos como chamas.

Doze invernos se passaram desde que Lilith soprou seus ventos sobre Salvador e fez nascer um coletivo de corpos insubmissos.
Doze invernos de raiz que resiste ao frio, de fogo que não se apaga, de vozes que não se calam.
Lilith, a primeira mulher a se recusar a se curvar, é o mito que nos acende — é ela quem atravessa nossos corpos e nos lembra que existir, para nós, é sempre um ato de desobediência. Nesses doze anos, dançamos contra o silêncio, gritamos contra a norma, ocupamos palcos e ruas para dizer que somos muitas, que somos plurais, que somos dissidentes.

Sobrevivemos às tempestades — as da política, as da economia, as da intolerância — e seguimos de pé, porque não sabemos existir sem criar. Entre um inverno e outro, semeamos novas estéticas, novas dramaturgias, novas alianças. Cada espetáculo foi rito. Cada oficina, um renascer. Cada encontro com o público, um feitiço contra o apagamento.

Somos herdeiras e inventoras. Herdamos a fúria de Lilith, inventamos novos modos de permanecer. Construímos um teatro que não é só cena, mas também casa, abrigo, espaço de escuta e de provocação. Nossa festa é também trincheira. Nossa arte é também arma. Nosso riso é também reza.

Hoje, ao celebrar doze invernos, celebramos o milagre de continuar, mais vivos, mais radicais, mais férteis.
Que Lilith siga soprando em nossos ouvidos, lembrando que não viemos até aqui para sermos domados, mas para incendiar o mundo com nossa presença.
Que venham outros invernos.
Que venham outras Liliths.
Que venham outras histórias para contar — sempre com o corpo inteiro, sempre com o desejo aceso.

05/09/2025
Para Além da Presença: Dimensão como Existência DissidentePensar um coletivo dissidente não é apenas convocar corpos à p...
31/07/2025

Para Além da Presença: Dimensão como Existência Dissidente

Pensar um coletivo dissidente não é apenas convocar corpos à presença, mas reconhecer neles a potência de uma outra ordem, uma outra dimensão de ser, fazer e resistir. A ideia de “presença”, muitas vezes celebrada como marco da visibilidade ou da legitimidade, pode aprisionar corpos dissidentes em um campo restrito de reconhecimento. Presença como algo que se mostra, que se delimita, que ocupa, sim, mas também que pode ser capturada, exotizada, mensurada.

Já a dimensão, em contraste, escapa. Dimensão não é necessariamente aquilo que se vê, mas aquilo que reverbera, que se dobra, que se expande por entre os vãos da normatividade. Um coletivo dissidente não atua apenas no plano do que se mostra, mas no que se insinua, no que se desloca do centro, no que propõe fissuras no tempo e no espaço hegemônicos. Ser dissidente não é estar, é deslocar, e esse deslocamento cria dimensão.

Dimensão é linguagem que resiste à gramática dominante. É afeto que não precisa se explicar. É gesto que desorganiza. Nos corpos dissidentes, especialmente os racializados, transviados, desobedientes à norma, a dimensão se manifesta como multiplicidade, como sobreposição de tempos, como presença que não precisa ser plena para ser política. A dimensão é aquilo que se recusa a caber num só nome, numa só voz, num só lugar.

No campo coletivo, isso se torna ainda mais potente. O dissenso que organiza o coletivo dissidente não é ruído: é campo de criação. Cada integrante não soma apenas uma presença, mas uma camada de dimensão, vivência, memória, ancestralidade, desejo, contradição. O coletivo, então, não se forma pela unidade, mas pela tessitura de incongruências que se reconhecem na diferença. É por isso que pensar em dimensão é mais fértil do que pensar em presença. Porque a dimensão permite que existamos em nossos próprios termos, inclusive no direito de não estarmos.

A dimensão de um coletivo dissidente, portanto, não é aquilo que ocupa o centro da cena, mas aquilo que a desloca. É o som que ecoa mesmo quando o corpo não está. É a política do entre, do antes, do depois. É a performance que deixa rastros e não explicações.

Entre 22, a travessia.Um passo dançante sobre o tempo, com a bagagem cheia de cenas, risos, lutas e promessas.Aos 22, fi...
04/06/2025

Entre 22, a travessia.

Um passo dançante sobre o tempo, com a bagagem cheia de cenas, risos, lutas e promessas.

Aos 22, fincamos o pé no chão do possível,
costurando sonhos com fios de coragem.

Aos 22, o corpo já sabe o caminho, mas ainda se surpreende com o nascer do dia,
com o eco das vozes que caminham ao lado.

Cada imagem, um espelho de quem fomos. Cada gesto, um chamado para o que virá.

Que venham os anos com sua dança lenta,
porque seguimos inteiros, com o coração em cena e a memória acesa como farol.

Seguimos — porque viver é continuar estreando.

retrato

Legenda:
Uma espiral de afetos se abre em cor e presença. Os rostos surgem como constelações — múltiplos, diversos, vivos.
Ao centro, um chamado: “22anos”. É celebração e manifesto, onde o tempo se torna corpo coletivo. A imagem pulsa como um tambor de memória.

O coletivo poéticas da meia noite, agradece a todas as pessoas por essa pequena e significativa passagem por Salvador. N...
31/03/2025

O coletivo poéticas da meia noite, agradece a todas as pessoas por essa pequena e significativa passagem por Salvador.

Nosso carinho a equipe por sua criação incrível ao material gráfico, a por suas imagens lindas e seu olhar atento e responsável, a por seu brilhante trabalho de comunicação, a pela mediação acolhedora, ao que nos acolheu nesses últimos dias, ao elenco lindíssimo a equipe técnica e .

Tudo isso só foi possível, por que vocês estiveram conosco nessa empreitada que dá gosto de ver e sentir.

Agora é hora de arrumar as malas para seguir viagem, com a sensação de que o mundo é logo ali.

Evoé!

Coletivo poéticas da meia noite em solos flutuantes em salvador.
28/03/2025

Coletivo poéticas da meia noite em solos flutuantes em salvador.

O coletivo poéticas da meia noite ocupa o Instagram do teatro Gamboa, com o espetáculo “ O balé aquático do devaneio”.O ...
27/03/2025

O coletivo poéticas da meia noite ocupa o Instagram do teatro Gamboa, com o espetáculo “ O balé aquático do devaneio”.

O Ocupa Gamboa é um projeto que transforma o Instagram do Teatro Gamboa em um espaço de troca entre artistas e público, onde a arte e a cultura ganham destaque para além do palco. A proposta é ocupar as redes sociais do teatro com a criatividade dos artistas, criando um ambiente de compartilhamento e interação.

Além de um espaço de expressão, o Ocupa Gamboa também funciona como uma plataforma de divulgação dos eventos que acontecem no teatro. Os artistas são convidados a apresentar suas obras, contar um pouco de suas trajetórias e convidar para o público para assistir ao espetáculos que irá acontecer. Caso desejem, podem ainda criar conteúdos exclusivos, como poesias, músicas ou performances que dialoguem com suas criações.
Com isso, o Ocupa Gamboa amplia a conexão entre o público e a programação do teatro, fortalecendo a relação com a cultura local e expandindo as possibilidades de vivenciar a arte.

O coletivo poéticas da meia noite, ocupa o Instagram do teatro Gamboa com o espetáculo “as frestas empoeiradas da memóri...
27/03/2025

O coletivo poéticas da meia noite, ocupa o Instagram do teatro Gamboa com o espetáculo “as frestas empoeiradas da memória”

O Ocupa Gamboa é um projeto que transforma o Instagram do Teatro Gamboa em um espaço de troca entre artistas e público, onde a arte e a cultura ganham destaque para além do palco. A proposta é ocupar as redes sociais do teatro com a criatividade dos artistas, criando um ambiente de compartilhamento e interação.

Além de um espaço de expressão, o Ocupa Gamboa também funciona como uma plataforma de divulgação dos eventos que acontecem no teatro. Os artistas são convidados a apresentar suas obras, contar um pouco de suas trajetórias e convidar para o público para assistir ao espetáculos que irá acontecer. Caso desejem, podem ainda criar conteúdos exclusivos, como poesias, músicas ou performances que dialoguem com suas criações.
Com isso, o Ocupa Gamboa amplia a conexão entre o público e a programação do teatro, fortalecendo a relação com a cultura local e expandindo as possibilidades de vivenciar a arte.

📻 Atenção, você acaba de sintonizar uma frequência proibida! O que se revela agora são vozes que ecoam de um passado emp...
26/03/2025

📻 Atenção, você acaba de sintonizar uma frequência proibida! O que se revela agora são vozes que ecoam de um passado empoeirado, atravessando ondas sonoras e memórias esquecidas. A história começa… e não há como desligar o rádio.

No espetáculo “As Frestas Empoeiradas da Memória”, a atriz Fernanda Duarte assume o papel de uma radialista em uma comunidade rural, conduzindo seu programa enquanto resgata lembranças enterradas e histórias que precisam ser contadas. Entre realidade e devaneio, ela revisita memórias e dá voz ao que antes era silêncio.

📅 Data: 30 de março
📍 Local: Teatro Gamboa, às 17h 🎭
🎟 Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/solos-flutuantes-entre-a-performance-a-cartografia-e-o-teatro/2836436

Participação viabilizada pelo Programa de Intercâmbio Cultural

Endereço

Largo Dos Aflitos, Dois De Julho. Nº3
Salvador, BA
40060-030

Horário de Funcionamento

Terça-feira 14:00 - 22:00
Quarta-feira 14:00 - 22:00
Quinta-feira 14:00 - 22:00
Sexta-feira 14:00 - 22:00
Sábado 14:00 - 22:00
Domingo 14:00 - 22:00

Telefone

+5571991590282

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Sobre a Evoé Casa de Criação

A Casa Evoé é principalmente um centro de convivência. Um espaço físico colaborativo que traduz a amplitude dos significados da palavra "Cultura". Evoé chega, reverbera, troca experiência, informa, forma,desenvolve, reforma, expressa,circula...é uma proposta de convergência de fluxos entre coletivos e pessoas.

A Evoé abriga corpos pulsantes, prontos para o compartilhamento e o aprendizado através da realização de atividades lúdicas, criativas e artísticas tendo a horizontalidade como principal característica, possibilitando que cada artista residente e/ou de passagem exercite a sua autonomia artística, entendendo o encontro como ação de transformação, política e cultural.

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