MOTIM MOTIM, espaço que hospeda projetos independentes e feministas, colaborando na construção de um lu Espaço independente, MOTIM.

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MOTIM: centro de cultura e livre criação focada no empoderamento de mulheres

Foi em agosto de 2016, logo depois de uma onda de denúncias feitas por mulheres contra produtores, artistas e administradores de espaços culturais no Rio, que nasceu a MOTIM. Duas amigas alugaram uma sala no centro da cidade para hospedar projetos feministas independentes e construir um espaço seguro para artistas e produtoras. De lá pra cá, a casa abrigou uma programação constante de oficinas, cursos livres, rodas de conversa, trabalhos manuais, festivais de música, ensaios de bandas, gravações, exposições e todo tipo intervenção artística que se propusesse a ocupá-la, até abril deste ano, quando encerrou as atividades por tempo indeterminado. Já em novo endereço, a MOTIM lança campanha de financiamento para reabrir as portas com administração coletiva.

“A MOTIM nasceu da necessidade de tocar nossos projetos de forma segura e autônoma, decidimos que iríamos arregaçar as mangas e botar a cara no Sol. Inicialmente éramos eu e Amanda Flores (vocalista da banda Ostra Brains), mas sempre contamos com uma grande rede de afeto de manas que chegavam para ajudar de todas as formas”, conta Letícia Lopes, vocalista e guitarrista da banda Trash No Star.

Moradora da Baixada, ela vê a ocupação do centro da cidade como uma saída para descentralizar o eixo cultural estruturado na Zona Sul. A campanha de financiamento coletivo vai custear os contratos com a imobiliária, os requisitos de segurança e itens básicos que faltam para abrir e manter um ambiente saudável e seguro para todos os frequentadores.

“Quando se tem uma curadoria feita por mulheres com diferentes vivências e espaços de fala, automaticamente já estamos transformando a maneira de fazer cultura na cidade. A MOTIM representa mais do que resistência num cenário de escassez, representa construção de um caminho paralelo, mesmo. A ideia é poder desenvolver um novo fazer artístico, em que seja possível ressignificar as velhas ferramentas, as mesmas que excluem e discriminam desde sempre, respeitando a pluralidade e a diversidade de fala. Pra mim essa é uma sementinha que foi plantada em 2016 e agora começa a brotar. Um novo começo”, reflete Larissa Conforto, artista carioca e colaboradora da casa.