06/02/2025
Antes de 2010, não existiam aulas de parkour no Brasil e dava pra contar nos dedos os tutoriais (apenas inglês) que tinham na internet.
Então eu pegava o que aprendia sozinho, partia em pequenas partes, demonstrava, corrigia, dava dicas...
🧅 Eu ensinava técnicas.
Logo depois, comecei a faculdade e o conhecimento que adquiri de forma empírica foi ganhando um molde estruturado.
Vi novas formas de ensinar o aluno a saltar, escalar, rolar, pendurar, puxar/empurrar, correr...
🧅 Ensinava habilidades motoras através das técnicas.
Em 2014, fiz a qualificação ADAPT e vi que dava pra ir além e que poderia ir ainda mais fundo e desenvolver de forma não convencional a força, potência, lateralidade, coordenação, agilidade, resistência, mobilidade, flexibilidade, etc.
🧅 Desenvolvia atributos técnicos através das técnicas.
Mas técnicas qualquer um pode aprender pelo Youtube, como eu aprendi. E desenvolver o corpo, aprender habilidades básicas também poderia ser feito em qualquer outra atividade física.
Então por que Parkour parecia tão diferente e completo pra mim, se ao ensiná-lo, se igualava a todas outras modalidades?
Por sempre ter levado Parkour como estilo de vida, demorei a perceber que ele é apenas uma ferramenta.
E através dele acabava transmitindo tanto aos amigos, quanto aos alunos: Disciplina, respeito, determinação, altruísmo, humildade, espírito de comunidade, etc.
🧅 Eu ensinava valores através das técnicas.
É isso que diferencia o Parkour de outras modalidades convencionais e meus alunos de outros praticantes.
professora